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Mais conhecido dos brasileiros como "aquele grupo do Steve Morse", o Dixie Dregs sempre se notabilizou por produzir um estranhíssimo - e, por incrível que pareça, coerente - amálgama sonoro formado por porções bem equilibradas e ecléticas de jazz, rock, country e blues, tudo costurado com um bom humor contagiante e uma exuberância técnica difícil de ser equiparada. Neste Night of the Living Dregs, lançado originalmente em 1979, estavam presentes dois momentos distintos da banda. A primeira metade, que trazia faixas gravadas em estúdio, já abria com a paulada "Punk Sandwich", uma daquelas músicas perfeitas para se ouvir no carro durante uma viagem por uma estrada ensolarada, na qual o extraordinário batera Rod Morgenstein imprimiu uma pegada roqueira que não abria mão de certos acentos jazzísticos, mas sem causar qualquer perda de intensidade. Na introdução de "Country House Shuffle", uma batucada tribalista desaguava surpreendentemente em um shuffle tortuosamente bem elaborado, precedendo o descanso rítmico que o batera teria na acústica "The Riff Raff", pontuada apenas pelo violão de Morse e o violino rabequeiro de Allen Sloan. Com sutileza exemplar, Morgenstein também ajudou a construir a base da balada "Long Slow Distance", incutindo tambores sinuosos por entre as frases de Sloan e do doce piano de Mark Parrish. Este formato era interrompido pelas faixas gravadas ao vivo no Festival de Jazz de Montreux no ano anterior, em que o grupo mostrava uma faceta até mesmo galhofeira na faixa que dava titulo ao CD, como que demonstrando que nenhum tema, por mais complexo, não poderia ser desmontando com a subversão de certos dogmas harmônicos e melódicos. A interação entre o batera e o baixista Andy West, durante o mini-solo deste último, mostrava que era possível exibir destreza técnica sem qualquer traço de auto-indulgência. O bom humor voltava com tudo no caipiresco exercício bluegrass em "The Bash" (na verdade, um arranjo pra lá de acelerado de um tema tradicional "Wabash Cannonball"), seguido do espetacular uso dos pratos por parte de Morgenstein como condutores rítmicos na quase experimental "Leprechaun Promenade". Antes do fim, ainda havia espaço para as estranhas cadências anglo-saxãs de "Patchwork". A forma mais fácil de dizer que este disco deve ser ouvido com muita atenção por todos os bateristas é abrir mão das palavras e sugerir apenas a experiência auditiva de cada uma das composições incluídas. Poucas notas valem mais do que qualquer papo de cunho editorial.
| Mais conhecido dos brasileiros como "aquele grupo do Steve Morse", o Dixie Dregs sempre se notabilizou por produzir um estranhíssimo - e, por incrível que pareça, coerente - amálgama sonoro formado por porções bem equilibradas e ecléticas de jazz, rock, country e blues, tudo costurado com um bom humor contagiante e uma exuberância técnica difícil de ser equiparada. Neste Night of the Living Dregs, lançado originalmente em 1979, estavam presentes dois momentos distintos da banda. A primeira metade, que trazia faixas gravadas em estúdio, já abria com a paulada "Punk Sandwich", uma daquelas músicas perfeitas para se ouvir no carro durante uma viagem por uma estrada ensolarada, na qual o extraordinário batera Rod Morgenstein imprimiu uma pegada roqueira que não abria mão de certos acentos jazzísticos, mas sem causar qualquer perda de intensidade. Na introdução de "Country House Shuffle", uma batucada tribalista desaguava surpreendentemente em um shuffle tortuosamente bem elaborado, precedendo o descanso rítmico que o batera teria na acústica "The Riff Raff", pontuada apenas pelo violão de Morse e o violino rabequeiro de Allen Sloan. Com sutileza exemplar, Morgenstein também ajudou a construir a base da balada "Long Slow Distance", incutindo tambores sinuosos por entre as frases de Sloan e do doce piano de Mark Parrish. Este formato era interrompido pelas faixas gravadas ao vivo no Festival de Jazz de Montreux no ano anterior, em que o grupo mostrava uma faceta até mesmo galhofeira na faixa que dava titulo ao CD, como que demonstrando que nenhum tema, por mais complexo, não poderia ser desmontando com a subversão de certos dogmas harmônicos e melódicos. A interação entre o batera e o baixista Andy West, durante o mini-solo deste último, mostrava que era possível exibir destreza técnica sem qualquer traço de auto-indulgência. O bom humor voltava com tudo no caipiresco exercício bluegrass em "The Bash" (na verdade, um arranjo pra lá de acelerado de um tema tradicional "Wabash Cannonball"), seguido do espetacular uso dos pratos por parte de Morgenstein como condutores rítmicos na quase experimental "Leprechaun Promenade". Antes do fim, ainda havia espaço para as estranhas cadências anglo-saxãs de "Patchwork". A forma mais fácil de dizer que este disco deve ser ouvido com muita atenção por todos os bateristas é abrir mão das palavras e sugerir apenas a experiência auditiva de cada uma das composições incluídas. Poucas notas valem mais do que qualquer papo de cunho editorial. (Regis Tadeu) http://canaldomusico.uol.com.br/index.asp | |
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Um comentário:
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