quarta-feira, 10 de junho de 2009

Revolution Renaissance - New Era - 2008

Vou postar as duas versões:

- (Demo com Timo Kotipelto nos vocais)
- (Versão oficial com Michael Kiske, Tobias Sammet e Pasi Rantanen nos vocais)



TIMO TOLKKI X STRATOVARIUS

Recentemente, o guitarrista, líder e faz-tudo do Stratovarius, Timo Tolkki, anunciou o fim da banda em seu site oficial. Mesmo já esperando essa notícia, principalmente por causa do fracasso total e absoluto da tentativa de retorno da banda após o longo tratamento de saúde de Tolkki (ouça Stratovarius (2005) e decepcione-se!), quem é fã da banda, como eu, ficou bastante chateado com a confirmação desse fato.

Afinal de contas, o Stratovarius chegou a ser cogitado pelos idos de 1998 como o sucessor do Iron Maiden ao posto de maior banda de heavy metal do mundo. Eu explico antes que um fã mais ardoroso da donzela de ferro se sinta ofendido. É que nessa época a referida banda inglesa não estava passando por um bom momento, tendo que suportar Blaze Bailey cantando (quanta maldade...). A banda finlandesa, ao contrário, passava por uma fase gloriosa, com álbuns magníficos já lançados, como Episode, Destiny e o espetacular, estrondoso e magnífico Visions.

Mas, quis o destino que assim terminasse a gloriosa carreira do Stratovarius, que, apesar de não ter correspondido às expectativas da mídia (principalmente por causa da saúde de Tolkki), tem uma bela história escrita no Livro de Ouro do Rock and Roll.

Antes da separação definitiva, a banda estava trabalhando naquele que seria o verdadeiro retorno triunfal. Revolution Renaissance em sua versão demo vazou na net, coisa frequente nos dias de hoje, e podemos constatar, mesmo que as músicas ainda não estivessem devidamente mixadas, que os caras não estavam de brincadeira, e que a magia parecia estar de volta. Belas canções no estilo dos referidos álbuns da época de ouro da banda me fizeram crer que agora a coisa ia andar.

Eis que brigas internas, desentendimentos, egos insuflados e toda aquela baboseira que estamos cansados de relatar aqui fizeram com que Tolkki desse uma de Justus e demitisse todo mundo. E por incrível que pareça, todos saímos ganhando muito com isso! Kotipelto é um excelente vocalista e tinha, digamos, a cara e a voz da banda, mas, devido ao desgaste de relacionamento, o clima parecia não estar mais muito agradável. Vamos continuar ouvindo a sua bela voz na sua carreira solo, com certeza.

Bem, e o que fez Tolkki? Pegou pesado!!!!!!!! Aproveitou todo o trabalho que já estava feito, batizou a nova banda de Revolution Renaissance e, de quebra, chamou um dream team para cantar: Michael Kiske (ex-Helloween), Tobias Sammet (Edguy e Avantasia) e Pasi Rantanen (alguém conhece esse? O cara canta hein!).

Os nossos ouvidos agradeceram muito! Baixem as duas versões nos links abaixo e tirem suas próprias conclusões!

Comentários: http://seventhson-geezer.blogspot.com/2008/06/revolution-renaissance-new-era-2008.html
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Revolution Renaissance é a nova banda formada pelo guitarrista Timo Tolkki, após o fim do Stratovarius. Nesse disco de estréia, “New Era”, o músico finlandês recrutou os vocalistas Michael Kiske (ex-Helloween), Tobias Sammet (Edguy e Avantasia) e Pasi Rantanen (Thunderstone), o baterista Mirka Rantanen (também do Thunderstone), o baixista Pasi Heikkilä (45 Degree Woman) e o tecladista Joonas Puolakka.

Tolkki admite que reuniu esse pessoal apenas para poder gravar as músicas que ele já tinha composto para um futuro lançamento do Stratovarius e que a formação definitiva da banda ficaria para um momento posterior.

Por este motivo, não surpreende encontrarmos em “New Era” músicas que lembram a ex-banda de Timo Tolkki. O que dá um tempero diferente são as participações especiais dos vocalistas, cada um com sua característica própria.

Michael Kiske é quem mais canta, são cinco canções com sua potente voz. “I Did It My Way” tem um ótimo ‘riff’ e a voz suave de Kiske se encaixa bem com a melodia pegajosa da música. “Angel” é uma balada lenta, que vale só para constatar como Kiske consegue soltar sua voz sem forçar. Em se tratando de baladas, a melhor é “Keep The Flame Alive”, outra cantada por Kiske, com destaque para os sons de sopro.

Tolkki criou outro grande ‘riff’ em “Last Night On Earth”, que também mostra um refrão empolgante e um solo detonante. A outra faixa cantada por Kiske é a que leva o nome da banda, “Revolution Renaissance”, uma música de mais de 6 minutos, com ritmo cadenciado.

A voz rasgada de Pasi Rantanen pode ser ouvida em três faixas do álbum. Em “We Are Magic”, pode-se ouvir um típico heavy metal dos anos 80. Já em “Eden Is Burning“, Tolkki aproveita seu ritmo mais lento para mostrar suas habilidades como solista. “Born Upon The Cross” segue a mesma batida, lembrando o som de Dio.

Restaram a Tobias Sammet duas faixas, incluindo a poderosa “Heroes”, que abre o álbum com um heavy melódico e acelerado, como Tolkki compunha para o Stratovarius. “Glorious and Divine” também tem o mesmo pique e o vocal meio choroso de Sammet se encaixa bem nela.

Ao reunir três vocalistas de estilos diferentes, Tolkki prova que também é um competente produtor, pois fez as escolhas corretas das faixas para cada um deles. E, considerando isso, pode-se dizer que as canções cantadas por Tobias Sammet e Michael Kiske são as melhores. Resta saber como ficará o próximo álbum, agora que foi confirmado o brasileiro Gus Monsanto (Adagio) nos vocais do Revolution Renaissance.



É inegável a importância do guitarrista Timmo Tolkki no meio musical. Talento reconhecido pelos seus mais de dez álbuns lançados no comando do Stratovarius, ao longo de quase vinte anos de carreira. O músico agora aposta suas fichas em seu novo projeto, criado após sua saída da banda finlandesa.

Para alguns, a figura de Tolkki reluz como um dos percussores do power metal, sendo influência para uma grande legião de músicos da atualidade. Mesmo tendo passado por alguns "maus bucados" em anos anteriores na sua jornada com o Stratovarius. Após crises que o rodearam, fatos incertos sobre o futuro da banda e a escolha por demitir o vocalista Timo Kotipelto e o baterista Jorg Michael, culminaram com um dos piores momentos de sua carreira. Tanto que alguns fãs do Stratovarius se indignaram ao ouvir na época que Tolkki teria escolhido a misteriosa Miss K para assumir o posto de vocalista do grupo. Quem não se lembra!

Não para por aqui, ainda foi noticiado, na época, que Tolkki teria sido esfaqueado por um fã (com direito a fotos na internet) e para piorar o guitarrista ainda sofria de tendências suicidas. Já dizia o velho ditado: "Águas passadas não movem moinhos". Todo o "dramalhão" estilo novela mexicana por pouco não culminou com o fim do Stratovarius, que hoje segue sem o seu principal fundador e ainda ostenta o rótulo de uma das grandes lendas do metal melódico. Convenhamos, é merecido!

Para prosseguir sua carreira de compositor e músico, Timmo Tolkki traz agora um projeto de peso, batizado de Revolution Renaissance. Apenas o fato do guitarrista ser o fundador do projeto, já causa repercussão, devido ao seu respeitoso currículo como compositor e guitarrista. No caso especifico de Revolution Renaissance, o estrondo tende a ser ainda maior, além de Tolkki, o projeto conta com o irreverente Tobias Sammet (Edguy), Michael Kiske (ex-Helloween) e Pasi Rantanen (Thunderstone). Além de se unir a Pasi Heikkilä (baixo), Joonas Puolakka (teclados) e Mirka Rantanen (bateria), o trio se reveza nos vocais das dez canções do disco, que leva o sugestivo nome de "New Era" ('Nova Era', em português).

Pela lógica, antes mesmo de dar o play, muitos já tentariam imaginar como poderia soar um projeto próprio de Tollki, longe do Stratovarius. Quem imaginou que tudo seria como nos tempos ao lado de Kotipelto e cia. acertou em cheio. Mais fácil ainda era imaginar alguns pontos similares entre o Stratovarius e o Revolution Renaissance, um deles, claro, fica por conta das guitarras.

A primeira faixa conta com Tobias Sammet nos vocais. O front-man do Edguy e fundador do Avantasia mandou muito bem e abriu de forma categórica o álbum, mesmo tendo por traz um instrumental pouco inovador e bastante óbvio ao analisado as raízes de Timmo Tolkki. Nada por aqui, musicalmente falando, parece causar impacto. Nada muda, na seqüência com 'I did it My Way', segunda faixa do disco. Agora alavancada pela participação do alemão Michael Kiske, que impera dentre as grandes lendas do Heavy Metal.

Notas arrastadas, momentos meramente burocráticos compõem o instrumental de 'I did it My Way', que passa pertíssimo dos arranjos de algo do Stratovarius. Uma boa canção, alegre, ao maior estilo Heavy Metal com uma pitada de melodia. Destaque mesmo para Michael Kiske, que interpreta os versos de forma vibrante!

Mas ainda faltava "estrear" o vocalista Pasi Rantanen, responsável por uma voz firme e marcante. Toda sua performance à frente do grupo finlandês Thunderstone, pode ser vista também em 'We Are Magic', terceira canção de "New Era". Uma faixa razoavelmente trabalhada e com refrão grudento. Após as três faixas já começa a surgir um direcionamento mais completo sobre o trabalho, parece que Tolkki realmente escolheu se limitar a trazer para o Revolution Renassaince toda a "pegada" que levantou o Stratovarius para o mundo. Contudo, as faixas não soam com o mesmo impacto de discos como "Visions" e "Infinity", grandes clássicos do Stratovarius.

Tanto que Michael Kiske praticamente salva a quarta canção, a balada 'Angel'. Difícil se sentir atraído pelo desempenho dos músicos do projeto nesse momento, até mesmo Tolkki apresentou participação simples demais na faixa, com exceção dos solos executados no decorrer da música. Não fosse a potente voz de Kiske, surpreendentemente a canção passaria despercebida aos ouvidos de quem esperava por muito mais.

Pasi Rantanen novamente cumpre bem seu papel, em uma das melhores do disco. 'Eden is Burning' tem bons riffs, instrumental requintado e mais "completo", digamos assim. Sobra até espaço para variações rítmicas, que se revezam entre momentos com riffs distorcidos e momentos apenas com vocal, sintetizador e melodiosa guitarra, claro, com as já citadas coincidências entre o Revolution Renaissance e o Stratovarius falando mais alto.

Para os fãs do Edguy que já notavam a falta de algo, surge à segunda e última participação de Tobbias Sammet no projeto, trata-se da agitada 'Glourious and Divine'. Power metal puro unido a excelente e já conhecida voz de Sammet. Com certeza a escolha de Sammet foi um dos grandes pontos do disco, que (infelizmente) conta com o músico em apenas duas canções. Também se encerraria na faixa seguinte a participação de Pasi Rantanen. O vocalista do Thunderstone figura em 'Born Upon the Cross', sétima faixa do disco. Assim como Sammet, Pasi Rantanen também atesta o selo de qualidade quando o assunto são os vocalistas do projeto, que trazem atrativos que superam toda a falta de algo mais contagiante no disco, tendo em vista que as canções, como um todo, chegam aos ouvidos apenas de forma razoável, em termos conceituais.

Propositalmente, ou não, as três faixas que encerrariam o disco estariam nas vozes de Michael Kiske. 'Keep the Flame Alive' é uma balada totalmente diferente de tudo que já se viu no trabalho, com melodia calma e solos carregados de emoção. Por falar em solos, por mais que o disco não traga algo de tão estupendo como se esperava, quem realmente admira o feeling de Timmo Tolkki à frente das seis cordas vai sair, ao menos, um pouco satisfeito.

Tanto que na dobradinha composta por 'Last Night on Earth' e pela excelente 'Revolution Renassaince', o guitarrista agrada e mostra ainda ser uma das grandes potências do Heavy Metal Mundial. Por fim, são dez canções que rodeiam um projeto que na teoria é algo esplendoroso, com três vocalistas de primeira linha, além do próprio Tolkki. Pena que na prática, tudo tomou um rumo pouco empregativo a grandes emoções dentro do que se esperava de seu idealizador. Vale lembrar que o projeto contará, agora, com os brasileiros Gus Monsanto (vocal/Adagio) e Bruno Agra (baterista/Aquaria). Ambos farão parte da banda que divulgará o Revolution Renassaince mundo à fora.

Dizer que "New Era" foi um retrocesso na carreira de Tolkki seria injusto ou sem o mínimo sentido. O próprio titulo do disco remete a uma nova fase na empreitada do finlandês. Novos tempos que talvez não começaram da forma como deveria, ou como os fãs esperavam. Mas é apenas o começo, ainda há esperanças de algo com mais qualidade daqui para frente, afinal, não estamos falando de qualquer um, estamos falando de Timmo Tolkki.

Comentários: http://www.metalclube.com/content/view/6629/31/

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: TOCAR GUITARRA RAPIDO DEMAIS PODE LEVAR O INDIVÍDUO A LOUCURA!

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