domingo, 31 de maio de 2020

Atlantyca - To Nowhere And Beyond - 2012


Primeira produção do grupo francês Atlantyca, "To Nowhere And Beyond", escolheu um viés bastante singular. Não em um estilo que se classifica no hard rock tingido com metal e às vezes progressivo, mas na estrutura do grupo. De fato, o trio convidou cantores de renome internacional a fornecer os vocais. Assim, podemos encontrar aqui como estrelas convidadas de luxo, Andy Kuntz (Vanden Plas), Edu Falaschi (Angra), Paul Shortino (King Kobra, Quiet Riot) e David Steele (vocalista do Bon Jovi).



Permanecer o mais próximo possível de um som natural, sem compressão excessiva ou várias manipulações de computador. Um regresso a casa que é a essência do rock, em suma. De qual ato. Na verdade, o som é bastante cru, simples de ouvir, direto, colocado em ritmos bastante fortes (apenas 'Etenity' e 'My Road' não estão mais no lado da balada poderosa), sempre com esse espírito de rock que não olha para o progressivo apenas na última faixa, para o consistente "Underworlds" (faixa mais interessante).

O peso da seção rítmica, particularmente marcada em 'Nowhere And Beyond', peça pesada em ambas as direções do termo. A bateria é notavelmente pesada, abusando de sons graves para enfatizar acordes, esquecendo qualquer sutileza com mais frequência; na balada "Eternidade", um conjunto leve de timbres ou uma bengala seria muito mais adequado. A consequência: o ritmo passa frequentemente na frente da linha melódica ('Time After Time', onde o solo da guitarra é rejeitado em segundo plano). O grupo evitou o erro do som comprimido demais para cair no do jogo rítmico com suporte demais, e é uma pena ter em conta a ambição inicial do projeto.

Isso é apenas parte adiada, porque muitas dessas falhas podem ser corrigidas. Apostamos que, com tais objetivos, a Atlantyca poderá nos oferecer produções mais equilibradas, levando em consideração a excelência das performances vocais.

Download:
https://drive.google.com/file/d/1fl2cx-tYU2ONImV75A2HyMrtZDRIESBb/view?usp=sharing